O Salvador, Humbiumbi





Sentia-se um calor  vulcânico entre a zona do povo Ovimbundo e arredores. Há  mais de 7 meses que não chovia e nem havia indícios de que isso fosse acontecer em breve. O ar era seco, desfilava entre a terra nua e crua, levantando o pó vermelho que coloria a pele escura dos “M’bundos”, enterrando a esperança diária de dias melhores.

 Mortes, lamentos, gemidos e abutres que sobrevoavam sobre as zonas em que existiam sinais de vida, eram o espetáculo do dia-a-dia que abrangia também  “M’bundos”. A frustração era abastecida pela sequidão das gargantas. O povo percorria longas distâncias em busca do líquido mais precioso deste planeta que se chama terra, para poder abastecer os potes do complexo onde habitavam. O rio alternativo estava distante e o que passava à beira do complexo, há muito que secara. Nada mais se ouvia da água batendo nas rochas, era somente o barrulho das lágrimas inundando os corações.
Dentro da sua palhota o sacerdote Ondaka , descendente de repetidos sacerdotes dos Ovibundos, entre os quais o primeiro sacerdote “Shona”, era o mais solicitado para dar a salvação ao seu povo. Havia sacrifícios semanais e vinham variando de número e espécie semanalmente. Embora houvesse os que sempre eram oferecidos no altar (que se localizava no interior da palhota do Ondaka) um par de rolas, uma cabaça de aguardente e rapé, é o básico que era oferecido a Shona e seus companheiros. Pela manhã, Ondaka  ajoelhava-se  perante o altar e o seu ajudante lhe trazia as rolas (quando essas fossem encontradas) entregava-lhe a aguardente, a faca e o rapé. Este por sua vez tinha a missão de limpar a tribo dos seus pecados. Pegava nas duas rolas e com uma faca tão afiada, capaz de causar voltas ao estômago só de se ver, cortava-lhes as cabeças e jogava-as fora. Em seguida gotejava o sangue no crânio do Shona (o sacerdote principal, idolatrado como um Deus entre o povo) e o mesmo repetia entre os outros  cinco ali presentes. Terminado isso, retomava ao mesmo exercício mas agora com o rapé. Por fim pegava na cabaça de aguardente e dava um gole,  bochechava e cuspia no crânio do  do Shona, em seguida iniciava uma pequena oração ao “Deus”.
“Que todos nossos pecados sejam aqui depositados. Que haja paz, harmonia e alegria das colheitas”
Só que ultimamente suas preces haviam mudado, o sacerdote já não pedia paz, harmonia e alegria das colheitas, simplesmente pedia perdão pelos pecados do povo, e chuva!
A terra estava seca, ele era o único que se recusava a aceitar que já viviam uma grande catástrofe, mas acreditava que uma maior estava por  vir. Os celeiros estavam quase vazios, não se ouviam os gritos alegres dos meninos  pelo complexo. Eles andavam tão nervosos quanto os adultos, as armadilhas para caçar pássaros na maioria das vezes estavam vazias, quem fosse sortudo era alvo de inveja. Era um divertimento que até os adultos passaram a fazer. Estes além disso afogavam as mágoas no álcool. Por baixo das frondosas sombras das árvores, discutiam os problemas do povo, mas chegou o tempo em que já não havia mais nada a ser discutido, pois era  óbvio que os deuses estavam zangados.

- Mas o que devemos fazer para acalmar a fúria de Shona?
- Isso mesmo. É que já demos tudo!
- Pois é, primeiramente foi um cabrito, depois das habituais rolas e galinhas, depois dois cabritos rolas e galinhas e por fim foi uma vaca, uma das poucas que sobreviveu a esta seca terrível.
- He he he he he - Um dos presentes soltou uma gargalhada demente. Era  Nyota! Um dos homens mais vadios entre os “M’bundo”.
-Nyota de que te ris?
-Acho que está sentindo o calor e a aguardente entrando-lhe na alma...
Enquanto estes tentavam adivinhar o que poderia ter causado  a gargalhada de Nyotameste, este ria-se a bom rir, que até lhe saiam lágrimas dos olhos. Por fim conteve-se, olhou em volta  e já sério falou:
-Vocês! Sim, vocês mesmo. Não se façam de parvos! Como já diz um dos nossos ditados ”se dermos a mão a um leproso este vai querer decerto dar-nos um abraço”
Fez uma pausa, pegou na sua cabaça e deu um gole de aguardente. Calmamente limpou a boca com a palma da mão e passou  os olhos em todos. Continuou a sua oratura:
-Shona vem nos ignorando há muito tempo, a cada sacrifício feito e cada um de vós sabe disso, julgo que, assim como eu, tiveram a certeza disso quando recusou a vaca. Tudo bem que temos sido pecadores, mas em um povoado como este tem de haver gente de todo o tipo. Como aquele louco que foi encontrado a copular com uma cabra em cima do túmulo do seu pai, porque este já havia dormido com a sua nora e chamou-lhe cabrita. Pensava que ninguém o viu? Ha ha ha ha, Shona e seus companheiros viram e alguém mais também. Notamos que a chuva estava demorando, matamos a cabra e Shona recusou, depois  foi a vaca, também recusou, sem contar com a grande quantidade de aguardente que foi espalhada em sua honra, este último detalhe dói-me mais. Mas está bem, continuando, ele recusou tudo isso. Então a minha pergunta é a seguinte. O que ele quer mais, pois já demos tudo aquilo que temos para dar, as nossas riquezas já foram entregues, o que ele pode querer mais?
-UMA VIDA HUMANA - responderam todos os outros em uníssono e Nyota soltou mais uma gargalhada!
-Ha ha ha ha ha... Companheiros, eis o motivo da  primeira gargalhada. ha ha há - depois disso continuou falando enquanto apontava aos companheiros - O oráculo pode pedir a ti, ou a ti, ou a tu ou a tua mulher, ou a tua filha, a tua mãe ou teu pai, ha ha ha ha, estamos todos lixados, melhor bebermos, também posso ser escolhido, mas não me parece que Shona goste de sangue fermentado, sou o maior bêbado entre os “M’bundo”.
Os outros acompanharam a gargalhada mais com um tremor nas almas, por inúmeras vezes já lhes havia passado ideia semelhante, Nyota estava certo, haviam chegado aos extremos dos sacrifícios normais. O tipo era vadio mas não era burro.
Enquanto isso acontecia, Ondaka, sentava-se por baixo da sombra que existia em frente a sua palhota e reflectia sobre tudo que vinha acontecendo. Não havia chuva, não tardaria para que até o rio onde tiravam água secasse. Seria uma tragédia. A viúva Kiyona, que engravidara do seu marido já falecido (coisa que ninguém entendia como, dizia que o marido visitava-lhe de noite e um dia dormiu com ela, custava crer que fosse adultério, pois ela era rejeitada entre o povo por ser dada como louca...) contara que um dia bebeu a água de um poço que tinha lá um homem morto, mas estava prestes a cair de tonturas e estava longe do complexo assim como do rio, havia ido apanhar lenha e frutos silvestres. Voltou imediatamente ao complexo, toda transtornada, com medo de ficar doente ou que o espirito do homem ficasse em seu filho. Ondaka orou a Shona e deu-lhe umas ervas para ela tomar banho. Matou um pinto como sacrifício pelo filho. Ela fez tudo como Ondaka ordenara. Ao recordar-se desse acontecimento, Ondaka sentiu um arrepio ”se o rio seca, teremos todos de nos abastecer do poço que tem  vagabundo morto, e fazer mais sacrifícios para não ficarmos mais imundos do que já estamos. Shona já não me aparece em presságios, e Humbiumbi também sumiu. Já não tem vindo cantar pela manhã no final de cada lua cheia, por onde será que ele anda? Será que Shona lhe deu ordens para que não venha nos dar a boa nova? Mas com razão, ele é somente um mensageiro dos deuses, quem faz a boa nova é o Shona... Acho que os sacrifícios que fizemos não são suficientes, há muito tempo que tenho recusado a crer nisso, para evitar derramar sangue humano, pois ainda que seja por uma razão justa, um homem é sempre um homem, por mais vagabundo que seja... Mas vejo que não tenho alternativa, terei de consultar o oráculo esta noite. Não posso adiar isto, se não morremos de sede e fome.”
O dia já estava avançado e em breve escureceu por completo. Não havia vida na escuridão, nem os vadios estavam nela. Após ter ceado e conversado com a sua esposa Simbovala, esta despediu-se, pois sabia que quando Ondaka passava o dia todo em frente a sua palhota pensando, não haveria sexo. Ondaka mandou que ela apagasse a fogueira e fechasse a porta. Pelo escuro da sua casa, este vestiu a Túnica sacerdotal para cerimónias especiais que se encontrava ali perto, deitou-se e adormeceu.

“Aweeee. hioooooo. aweeeeee. hiooooo  ondaka,ondaka? hi hi hi aweeeeeee,hioooooo!”

O sacerdote notou logo que era  o chamamento do seu Deus, só não sabia como encontrar-lhe pois tudo estava girando, sentia-se tonto... Shona falava e ralhava, falava com ele como quem assusta uma criança, somente um louco podia gostar do riso de uma divindade. Era um riso seco, entrecortado ”hiiii..hiiii, hiiii, hiiii.” Que era acompanhado de outros dos companheiros de Shona.
Todos eles iam ecoando pelo abismo do presságio  do sacerdote. Ondaka não sabia o que dizer, desta vez estava com medo, embora já houvesse falado com Shona várias vezes, desta vez aquilo era-lhe meio assustador. Por fim Shona lhe dirigiu a palavra ”Ondakaaaaaaa...estas bem miúdo? Eu estou a perguntar se estás bem quehhh. Hê hê hê, meu filho, deixe-me educar o meu povo, não te preocupes com assuntos que não te dizem respeito. Julgas que vacas me conquistam? Já que deram a ideia do humano então eu quero. Não pedi isso, só pedi paciência de um povo, O MEU POVO! Sentiste tonturas quando chamei por ti, não é? Pois bem, só para veres a quantidade de aguardente que vocês me vêm oferecendo, até eu já estou ébrio. Ha ha ha ha Nyota tinha razão, apesar de vadio ele é um dos homens mais inteligentes que existe aqui neste povo. Já  me deram de tudo o que têm, quero só ver o que vão dar-me agora, pensaram em um humano? Pensando bem já nem quero, quero que sacrifiquem  “A lua nova” amanhã! Estás admirado? Eu pedi que me matem a lua nova, não quero o vosso sangue imundo. Faz isso ou vão cambalear todos. Agora durma, amanha é outro dia... Aweeeeee...hioooooo... Uma vaca, uma galinha, uma vaca, um homem morto no poçooooooo. Ha ha ha ha ha.”
Ondaka acordou suado... Devia ser fim da madrugada, havia sido o sonho mais assustador que já tivera. Havia entendido tudo que Shona dissera, menos a última parte, como poderia ele sacrificar uma Lua nova? Não fazia qualquer sentido, se ao menos lhe tivesse dado as instruções, ele saberia o que fazer, agora, decifrar esse enigma era difícil... Mas era para isso que ele era sacerdote, para suportar os pecados e solucionar as dúvidas do povo. Só que desta vez ele não tinha a quem recorrer, cabia a ele clarificar essas águas.
A lua ainda estava no céu, havia saído já há um dia, não houvera tanto clamor como quando aparecia o Humbiumbi, trazendo a boa nova ao povo. Com ou sem ele a lua cheia ali estava. Brilhante, ”um círculo perfeito” e Ondaka não sabia como a matar para solucionar as mazelas da terra e salvar o povo.

De repente surgiu Simbovala, a esposa de Ondaka, aos berros:
-Ondaka, Ondakaaaaa.Kiyona, Kiyona, Ondakaaaa.
-Calma aí oh mulher o que tens? O que fez Kiyona?
-Está para dar a luz, Kiyona está para dar a luz...
-Vens ter comigo? Não deverias estar lá a ajudar as outras mulheres no trabalho de parto?
-Eu sei disso Ondakoooooo. Mas ela está com os olhos  virados e gritando em uma língua que nunca ouvi, “Quenguelequeze, Quenguelequeze.”

Ondaka, arregalou os olhos também... Aquela era uma palavra proferida bem distante daquele lugar, invulgar na terra do povo Ovimbundo, onde será que  Kiyona aprendeu, visto que nunca havia saído do povoamento? ”Quenguelequeze “ quer dizer lua nova! Subitamente veio-lhe à memória todo o historial do sonho que tivera há horas passado. Ainda ouvia a voz de Shona falando asperamente ”sacrifiquem a lua nova...não quero o vosso sangue imundo, sacrifiquem a lua nova...”
O sacerdote correu até à palhota da viúva que havia sido engravidada por um defunto. Chegou lá e teve de gritar para fazer sentir a sua presença. Ao contrário do costume, os homens também estavam ali para ouvir e ver o tal parto estranho. Quem será que vinha ao mundo? Porque será que ela gritava tanto? O que seria “Quenguelequeze”? Porque ela estava inconsciente? Eram muitas perguntas entre eles. Ninguém sabia responder, Ondaka teve de dar um berro para poder entrar. Assim que entrou observou Kiyola tal e qual como a descreveram. As parteiras não conseguiam convence-la a fazer mais força, pelo contrário estava folgada e relaxada, parecia não sentir dor alguma, nem contrações do bebé exigindo a  luz.
O sacerdote sabia que aquilo estava além das capacidades das parteiras e de qualquer outro em Ovimbundo. Ele estava destinado a solucionar, a desvendar aquele mistério todo, o enigma que lhe deu tantas voltas à cabeça ia ser decifrado dentro em breve. O sacerdote pegou na sua pena sacerdotal que recebera do seu pai para soluções extremas (foi assim que ele o disse) nunca a havia usado, finalmente teria esse privilégio, passou três vezes entre as narinas da moribunda Kiyola enquanto lhe dizia: ”brilha, brilha... Quenguelequeze, brilha, brilha...”
Fez isso por quatro vezes, finalmente Kiyola ficou com os olhos normais, porém voltou a arregala-los novamente, pegou nas mãos das parteiras com força enquanto gritava:

““Aweeee... Hioooooo... Aweeeeee. Hiooooo ondaka, ondaka? Hiiiiiiiii. Aweeeeeee, hioooooo!”

Apesar de um barrulho ensurdecedor de Kiyola, não se pôde deixar de ouvir  um gemido de indignação das pessoas presentes, pois eram gemidos estranhos e acima de tudo, porque será que o nome do sacerdote estava entre eles?
Ondaka repetia novamente o mesmo exercício e a futura Mãe também continuava com os gritos e fazendo força. Para eles, aqueles gemidos eram de loucura, mas para o sacerdote era a revelação de um mistério. Finalmente o  momento mais esperado chegou, Kiyola fazia cada vez mais força e o bebé ia saindo aos poucos, os olhos de todos só se arregalavam tanto quando os dela... não dava para acreditar no que estavam vendo. Era inexplicável, uma aberração... Como poderia ter acontecido aquilo? Já a sua gravidez era estranha e agora esta? Como poderia ter acontecido aquilo?
Kiyola soltou o último berro, Ondaka estava com os olhos bem abertos vendo aquele fenómeno, transpirado como se estivesse tendo um pesadelo e o próprio Shona ali estivesse, aos olhos de todos. A moribunda gritou:
“Aweeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...ondakaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.”
O bebe saiu!
Dentro da palhota, que já estava quase destruída pois todos tentavam ver o que se passava lá dentro, acabaram por furar o caniço e o matope (argila) que o protegia, assim como fora, ouviu-se em uníssono:
“Yuhh?
O bebé era albino! Nunca fora visto algo idêntico no povoamento e arredores.
Então Ondaka logo pode entender embora estivesse tão assustado e indignado como o resto dos presentes: ”todos nos somos de pele escura, nesse caso somos a noite. Ele é a lua nova, ele brilha”
Nem sequer deixaram a Mãe pegar no menino, Ondaka tomou ele nos braços ainda ensanguentado. E saiu. O mais estranho, o bebé não chorava! Apenas olhava a Ondaka com os olhos bem abertos.
Ondaka chamou por seu ajudante e este veio logo a correr:
-Quinzua!
-Mestre?
-Traga-me a faca sacerdotal, a mesma com que corto as rolas.
O ajudante ficou petrificado assim como o povo. Não sabia o que dizer, embora soubesse o que fazer. Deveria se admirar e perguntar para que seria, ou seguir as ordens do mestre?
-Estás a enxurdar? Eu disse: vá buscar a faca já!
Este acabou acordando, correu muito rápido e regressou com a faca. Todos apertaram ainda mais o círculo para ver o repentino sacrifício que seria feito. Algo tão novo e puro seria devolvido para onde veio. Era um sacrifício, estava tão claro quanto o recém-nascido. Ondaka pôs o bebé no tronco de uma árvore que acabara de ser cortada. O recém-nascido, não chorava e nem olhava mais para Ondaka, mas sim para o céu.
O sacerdote segurou a faca e de olhos fechados ergueu a mão aos céus enquanto com a outra segurava no pescoço da “aberração “gritando para todo mundo ouvir, nesse caso Shona e seus companheiros.
“Como mandaste Pai, eu consegui decifrar o enigma. Aqui está a lua nova de que falaste, e está prestes a ser sacrificada em teu nome. Que o sangue deste sacrifício leve todas  as nossas dores e purifique-nos, remova todos os nossos peca...”
Palavras de Ondaka foram cortadas por um grito que se ouvia mais forte que todos os outros que já havia existido. O povo não se conteve. Estavam todos arrepiados... O sacerdote não ficou atrás, embora fosse um ritual, aquilo era inédito. Acabou abrindo os olhos... Em sua volta já havia choros das mulheres.
Um HUMBIUMBI havia pousado no peito do Albino. Este pássaro era sagrado entre o povo! Ele anuncia o nascer do sol, boas sementeiras, com o seu voo alto convidando os outros pássaros a voarem junto com ele para que possam ter uma visão mais ampla do universo. E assim foi, justamente ali ele foi calhar. Onde o Humbiumbi pousa é lugar sagrado, abençoado pelos Deuses!
Ondaka deixou cair da mão a faca que segurava e ajoelhou-se enquanto soluçava, não podia mais conter  tanta emoção. Ele estava prestes a seguir as ordens do seu Deus quando este o  impediu, ao notar que desta vez o povo havia aprendido a lição. Assim que o sacerdote se prostrou de joelhos, o povo fez o mesmo, desde os mais idosos até ao mais novo. Os primeiros entendiam muito bem o significado desses acontecimentos, era uma lição para o povo Ovimbundo! O início de uma nova era.
Nesse mesmo instante o pássaro voou, deixando arranhões no pequeno, que lhe fizeram sagrar um pouco. E pela primeira vez, este chorou. Ninguém havia notado, mas no céu havia grossas nuvens e um ribombar estalou sobre eles... Muito em breve começou a chuva, o malefício da  seco foi quebrado.
O povo havia pecado e o seu Deus os pôs de castigo. Durante nove meses, para mostrar-lhes que “um Deus não se alegra com os sacrifícios, mas sim com obediência”.
Somente uma pessoa estava em pé, Kiyola! Nem parecia que havia acabado de ter um parto, foi até ao centro onde encontrava o salvador  e falou:
-Bem Vindo meu filho, meu filho, HUMBIUMBI!!!


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